Em 05 de julho de 1924, eclodiu um movimento revolucionário, em São Paulo.
O Governador do Estado do Rio Grande do Sul, “… ofereceu ao governo federal o concurso da Força Pública do Rio Grande, para auxiliá-lo na manutenção da ordem.”
Foi constituído um Grupo de Batalhões de Caçadores (GBC), comandado pelo Tenente-Coronel Emilio Lúcio Esteves, composto do 1º Batalhão de Caçadores (1º BC), comandado pelo Tenente-Coronel João de Deus Canabarro Cunha, do 2º Batalhão de Caçadores (2º BC), comandado pelo Tenente-Coronel Artur Otaviano Travassos Alves e de uma Companhia de Metralhadoras Pesadas (Cia Mtr P), comandada pelo Capitão Alzimiro Francisco Wellausen, totalizando 1.170 brigadianos.
No dia 13 de julho, o GBC, com 1.106 brigadianos, partiu à bordo do vapor Itaúba, para o porto de Rio Grande onde fez transbordo para o navio Poconé, chegando ao Rio de Janeiro em 19 de julho.
Suprido de material bélico, na noite de 21 de julho, o GBC partiu, por via férrea, para o Estado de São Paulo, onde passou a atuar, subordinado ao Comando da 2ª Região Militar.
No dia 23 de julho, começou a participar dos combates, na cidade de São Paulo, que resultaram na fuga dos rebelados para o interior do Estado.
No dia 04 de setembro de 1924, há 94 anos, às 16 horas, a vanguarda do 2º BC manteve contato com as forças rebeladas , na localidade de Santo Anastácio, onde travou-se renhido combate, que terminou às 21:30 horas.
Mais detalhes sobre este episódio da história da BM podem ser vistos no Esboço Histórico da Brigada Militar, Volume II e no Esboço Histórico da Brigada Militar, Volume III (página 567), ambos disponíveis para acesso gratuito neste site.
Também o livro A História de um Vanguardeiro, Silva, Antonio Silveira da. Editora Evangraf.2007, uma Biografia do Coronel Mirandolino Machado, que participou do combate, traz muitas informações.
Em um cemitério, na cidade de Santo Anastácio, onde, na época, foram sepultados os brigadianos mortos no combate, há uma homenagem prestada pela comunidade e pelos Comandantes.